EDITORIAL

Missão

Estimular a leitura crítica sobre fatos e opiniões e divulgar talentos da comunidade escolar.

Visão

Ser reconhecido como o melhor jornal discente de Rio Claro/SP

Valores

Isenção, correção e agilidade.

PRINCÍPIOS EDITORAIS

Para que o jornalismo produza conhecimento, que princípios deve seguir? O trabalho jornalístico tem de ser feito buscando-se isenção, correção e agilidade. Porque só tem valor a informação jornalística que seja isenta, correta e prestada com rapidez, os seus três atributos de qualidade.

Sem isenção, a informação fica enviesada, viciada, perde qualidade. Diante, porém, da pergunta eterna – é possível ter 100% de isenção? – a resposta é um simples não. Assim como a verdade é inexaurível, é impossível que alguém possa se despir totalmente do seu subjetivismo. Isso não quer dizer, contudo, que seja impossível atingir um grau bastante elevado de isenção. É possível, desde que haja um esforço consciente do veículo e de seus profissionais para que isso aconteça. E que certos princípios sejam seguidos:

A- Na apuração, edição e publicação de uma reportagem, seja ela factual ou analítica, os diversos ângulos que cercam os acontecimentos que ela busca retratar ou analisar devem ser abordados. O contraditório deve ser sempre acolhido, o que implica dizer que todos os diretamente envolvidos no assunto têm direito à sua versão sobre os fatos, à expressão de seus pontos de vista ou a dar as explicações que considerar convenientes;

B-  Isso não quer dizer que o relato e/ou análise de fatos serão sempre uma justaposição de versões. Ao contrário, o jornalista deve se esforçar para deixar claro o que realmente aconteceu, quando isso for possível. Se uma apuração, durante a qual se ouvem várias fontes, estabelecer como fato que certa autoridade disse isso ou aquilo durante uma reunião fechada, o relato deve ser assertivo, sem o uso do condicional. Será dito que “a autoridade disse isso e aquilo”, em vez de “a autoridade teria dito isso e aquilo”. Se a autoridade negar a afirmação publicamente, deve-se registrar a atitude, não para invalidar a apuração, mas porque a negativa passa a ser ela própria uma informação para o julgamento do público. O condicional só será usado quando a apuração não for suficiente para que o jornalista consolide uma convicção;

C- Não pode haver assuntos tabus. Tudo aquilo que for de interesse público, tudo aquilo que for notícia, deve ser publicado, analisado, discutido;

D- Ninguém pode ser perseguido por se recusar a participar de uma reportagem; da mesma forma, ninguém pode ser favorecido por fazê-lo;

E- Todos os jornalistas envolvidos na apuração, edição e publicação de uma reportagem, em qualquer nível hierárquico, devem se esforçar ao máximo para deixar de lado suas idiossincrasias e gostos pessoais. Gostar ou não de um assunto ou personagem não é critério para que algo seja ou não publicado. O critério é ser notícia;

F-  A hierarquia, numa redação, é fundamental para que o trabalho jornalístico possa ser feito a tempo e à hora. E a decisão final caberá sempre àquele que estiver no comando. Ocupantes de cargos de chefia e direção devem, contudo, ter ouvidos abertos a críticas e argumentações contrárias. O trabalho jornalístico é essencialmente coletivo, e errarão menos aqueles que ouvirem mais. Porque aquilo que pode parecer certo, acima de dúvidas, confrontado com outros argumentos, pode se revelar apenas fruto de gosto pessoal, idiossincrasia ou preconceito;

G- É imperativo que não haja filtros na composição das redações. Quanto mais diversa for uma redação – em termos de gostos, crenças, tendências políticas, orientação sexual, origens social e geográfica – mais isenta será a escolha dos assuntos a serem cobertos, discutidos e analisados, e mais abrangente a acolhida dos pontos de vista em torno deles. Esse objetivo não se alcança estabelecendo-se cotas, mas simplesmente evitando-se filtros;

H- O CAMÕES é apartidário, e os seus veículos devem se esforçar para assim ser percebidos;

I – O CAMÕES é laico, e os seus veículos devem se esforçar para assim ser percebidos;

J – O CAMÕES repudia todas as formas de preconceito, e seus veículos devem se esforçar para assim ser percebidos;

K – O CAMÕES é entusiasta de Rio Claro, de sua diversidade, de sua cultura e de seu povo, tema principal de seus veículos. Isso em nenhuma hipótese abrirá espaço para a xenofobia ou desdém em relação a outros povos e culturas;

L – Os jornalistas/alunos devem evitar situações que possam provocar dúvidas sobre o seu compromisso com a isenção. Por exemplo, pode acontecer que atividades sociais ou econômicas de parentes tenham impacto no trabalho cotidiano ou eventual dos jornalistas.

M- Denúncia anônima não é notícia; é pauta, mesmo se a fonte for uma autoridade pública: a denúncia deve ser investigada à exaustão antes de ser publicada.

RETIRADO E ADAPTADO DE <https://extra.globo.com/principios-editoriais/> Acesso 21 de julho de 2020.

Netiqueta

1 Não grite comigo!

Imagine que você tenha um amigo que sempre conversa com você gritando. Acredito que não é muito agradável, não é mesmo? Pois bem, é assim que as pessoas se sentem quando você conversa com elas EM CAIXA ALTA. Imagine então se além de caixa alta a pessoa ainda lhe taca um negrito na frase, aí até assusta.

~ Quer dizer então que não pode quebrar essa regra? Pode, caso você queira destacar alguma coisa e a caixa alta seja bem empregada. Na dúvida opte pelo negrito ou sublinhado para destacar o texto.

2 Não alimente a preguiça

Blocos de texto muito grandes são cansativos e dificultam a leitura na web, por isso utilize espaços em branco entre os parágrafos e tente ao máximo ser conciso e objetivo. Uma boa dica na hora de escrever algo muito longo é dividir os textos em blocos e, se possível, subtítulos.

~ Afinal de contas a preguiça é um bicho que gosta de se alimentar de 500 linhas de texto corrido. E eu tenho quase certeza que você só passou o olho nos tópicos antes de ler o post completo.

3 Respire, mantenha a calma

Algumas pessoas se esquecem de pontuar as frases ao enviar mensagens e quem vai ler acaba entrando em uma maratona de fôlego para ler tudo e no final além de ficar sem ar também fica com aquela sensação de que não entendeu nada. Então respire, não precisa se afobar ou ficar ansioso, a pontuação é sua amiga.

~ É sempre bom ler o texto antes de enviar uma mensagem, além de evitar os erros de gramática e ortografia também ajuda a avaliar se o texto está compreensível.

4 Gírias e emotes

Apesar do ambiente acadêmico ser considerado formal (o virtual também) a norma culta algumas vezes pode passar a impressão de distanciamento e até mesmo frieza. As gírias e emotes, quando bem empregados, trazem a aproximação e impessoalidade que as relações a distância necessitam. Mas cuidado! Sempre tenha bom senso, porque tudo que é demais acaba sobrando.

~ Seguindo o fluxo das redes sociais e seus padrões de comunicação, eu prefiro receber um caloroso “Oi Mari, tudo bem? ;)” do que um seco “Prezada sra. Mariéllen.”.

5 Interagindo nos fóruns

Quando participar das discussões nos fóruns é bacana mencionar qual mensagem está sendo respondida, indicando quem disse o quê, fazendo citações para manter a organização e clareza das discussões. Seja objetivo e evite desviar do assunto, não tem nada mais confuso do que entrar em um tópico e se deparar com discussões de temas diferentes.

~ Sabe aquela participação especial “concordo com o que fulano disse”? Vamos abolir essa prática, vamos ser protagonistas das nossas postagens.

6 Mensagens públicas e recados

Não é fácil gerenciar todas as mensagens e recados que recebemos, mas é importante se dedicar e se comprometer a responder todas as pessoas com o mesmo nível de atenção e respeito. Direcione as mensagens públicas e os recados, enviando somente aos envolvidos com o tema em questão.

7 Lidando com o silêncio

Timidez, dificuldades técnicas, desinteresse e problemas pessoais podem levar ao silêncio virtual e é preciso saber interpretar o que ele significa. Sempre que possível mantenha um diálogo franco sobre o motivo do silêncio ou da ausência, dessa forma você não estará sozinho para vencer suas barreiras e buscar soluções.

~ Mas nem sempre o silêncio é uma coisa ruim, cada pessoa precisa de um tempo diferente para refletir e se expressar, por isso a paciência deve estar no controle da ansiedade.

8 Descendo o arco-íris rumo ao pote de ouro

Utilizar cores diferentes nos textos e mensagens deve levar em consideração o famoso bom senso. Não tem nada mais incômodo aos olhos do que ler um texto todo colorido na tela do computador/tablet/celular. A maioria das pessoas não entende que a leitura digital é totalmente diferente da impressa e, brincar com as cores e tamanho das letras pode ser muito prejudicial para quem vai ler.

~ Se você quer aprofundar um pouco mais nesse tema acesse esta postagem sobre tipografia para a web do Tableless. É um pouco voltado para a área de desenvolvimento web, mas não precisa ser expert no assunto para entender.

9 Respeito é bom e todo mundo gosta

Discussões “acaloradas” e opiniões contrárias sempre surgem no meio virtual por isso é importante saber se portar com educação e evitar a agressividade ou sarcasmo. Ninguém é obrigado a concordar com a opinião dos outros, mas o respeito é obrigação de todos que convivem em sociedade (física ou virtual).

~ Estar atrás do computador não te faz dono da verdade e não te isenta da responsabilidade que tem sobre tudo aquilo que compartilha na rede.

10 Críticas construtivas

As críticas devem ser feitas discretamente, em mensagens privadas. Evite constrangimentos para a pessoa que vai receber esta mensagem e saiba como pontuar essa crítica para que ela não seja vista como algo negativo ou tenha um efeito destrutivo para o receptor.

Menção honrosa: NUNCA justifique os seus textos online

Novamente, a leitura digital é totalmente diferente da leitura impressa e a formatação “justificar” não funciona digitalmente da mesma forma que nas mídias físicas e inclusive atrapalha a leitura.

Você já parou para pensar que nossos olhos se comportam de forma diferente na leitura em sites? A tela pisca intermitentemente (causando desconforto com a exposição contínua) e os nossos olhos não têm outra referência para manter o fluxo de leitura além das irregularidades nos blocos de texto.

A exibição dos textos justificados no navegador apenas colocam grandes espaços em branco no meio das palavras de forma a deixar o texto regular, porém, esse espaçamento cria “rios” em branco no texto, tornando a leitura quase um pesadelo.

Vejamos três razões para dizer “não” à justificação:

  1. Os grandes espaços em branco entre as palavras interrompem o fluxo de leitura e a torna mais lenta.
  2. Blocos uniformes dificultam a localização no texto.
  3. A tecnologia web não está preparada para exibir textos justificados. Nem todos os navegadores possuem as características sofisticadas que programas para impressão possuem (hifenização, espaçamento entre letras, balanceamento de fontes, etc.)

Recomendo que você dê uma olhada aqui e aqui para entender melhor como a justificação funciona na web.

E então, o que achou da nossa lista sobre a netiqueta? Se você acha que esquecemos de colocar algum item, comente aí.

RETIRADO de <http://www.ead.unimontes.br/nasala/netiqueta-ead/>

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