Eu acho que sei lá. Confiar nas pessoas requer coisas, sentimentos e promessas que eu nunca vou poder fazer, sentir e cumprir.
Confiar em pessoas é tão complicado e difícil e eu me apaixono tão fácil pelo complicado e difícil que no final acabo confiando a qualquer um. Me apaixono tão fácil e essa facilidade de achar muita coisa fácil demais deixa tudo tão difícil que um dia só irei parar de existir ou de respirar. Não quero mais confiar em ninguém, mas mesmo quando não confio, eu já estou lá, falando. Isso porque tenho a necessidade de ser ouvido, que seja pelo meu amor ou por um estranho, mas que eu sei que no final não ouvirão nada.
Eu prometo a mim, e eu quebro a mim, repetidas e incontáveis vezes. Eu confio em mim? Ou confiar talvez seja só esse ato de se entregar de olhos fechados, e essa ação de confiar não tem nada haver com o que inventaram dela. Talvez confiar seja se vendar e cair em facas pensando em travesseiros. Talvez, mas apenas talvez em minha pequena grande cabeça, sangrar de um atropelamento no meio da noite por um estranho seja a mesma coisa de sangrar pela expectativa quebrada que colocamos nos outros. Os dois se tornam depois de um tempo terríveis acidentes e o que não resta é se recuperar disso.
O primeiro passo para confiar em alguém, é confiar em si mesma, e é o mesmo com o amor, amar a si mesmo, te permite a amar outros e não aceitar qualquer coisa.
Colocar expectativas nas pessoas é algo traiçoeiro, se coloca expectativas demais, você sempre se decepciona, pelo motivo de que o ser humano é falho, e não alcança as nossas expectativas de perfeição. Por isso a confiança e amor é essencial, amar é amar até as falhas, e confiar é saber que vai dar certo.
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