Crie um site como este com o WordPress.com
Comece agora

Trovadorismo e a submissão da mulher

Entendi que naquele tempo do Trovadorismo o contexto era o feudalismo. Os homens dominavam muito e as mulheres não tinham tanto direito como hoje, como também, era dever amar o homem, e ser muito submissa em tudo.

Também havia muito o poder do rei e da rainha, sendo importante o respeito do povo para com eles e o Trovadorismo em si possuía as cantigas de amigo, de escárnio, amor, maldizer, bastante poesias.

Foi um movimento literário e poético que surgiu na Idade Média no século XI.[1] Foi o primeiro movimento literário da língua portuguesa, pois dele surgiram as primeiras manifestações literárias. As cantigas são os principais registros da época, tradicionalmente divididas em cantigas de amor, de amigo, escárnio e maldizer. O Trovadorismo português teve seu apogeu durante o período, de cerca de 150 anos, que vai, genericamente, de finais do século XII a meados do século XIV. As cantigas medievais situam-se, historicamente, nas alvores das nacionalidades ibéricas, sendo, em grande parte contemporâneas da chamada Reconquista cristã, que nelas deixa, aliás, numerosas marcas; entrou em declínio no século XIV.[2]

Surgiu no mesmo período em que Portugal começou a despontar como nação independente, no século XII; porém, as suas origens deram-se na Occitânia, de onde se espalhou por praticamente toda a Europa. Apesar disso, a lírica medieval galego-portuguesa possuiu características próprias, uma grande produtividade e um número considerável de autores conservados. Marcou-se o início do Trovadorismo na Península Ibérica com a Cantiga da Ribeirinha, em 1198 ou 1189.

Foi a primeira manifestação literária da língua portuguesa. Surgiu no século XII, em meio à Idade Média. Seu marco inicial foi a CANTIGA DA RIBEIRINHA (1189 ou 1198), de Paio Soares de Taveirós. A obra é dotada de lirismo e sátira, porém está inserida na cantiga de amor. É oferecida a Maria Pais Ribeiro (Ribeirinha), amante de D. Sancho I, então rei de Portugal. Influência provençal na península Ibérica. Retirado de <https://slideplayer.com.br/slide/3291181/11/images/2/O+QUE+FOI+O+TROVADORISMO.jpg&gt;

A mais antiga manifestação literária galaico-portuguesa que se pode datar é a cantiga “Ora faz host’o senhor de Navarra”, do trovador português João Soares de Paiva ou João Soares de Pávia, composta provavelmente por volta do ano 1200. Por essa cantiga ser a mais antiga datável (por conter dados históricos precisos), convém datar daí o início da Lírica medieval galego-portuguesa (e não, como se supunha, a partir da “Cantiga de Guarvaia”, composta por Paio Soares de Taveirós, cuja data de composição é impossível de apurar com exactidão, mas que, tendo em conta os dados biográficos do seu autor, é certamente bastante posterior). Este texto também é chamado de “Cantiga da Ribeirinha” por ter sido dedicada à Dona Maria Paes Ribeiro, a ribeirinha. De 1200, a Lírica galego-portuguesa se estende até meados do século XIV, sendo usual referir como termo o ano de 1350, data do testamento do Conde D. Pedro Afonso de Barcelos, filho primogênito bastardo de D. Dinis, ele próprio trovador e provável compilador das cantigas (no testamento, D. Pedro lega um “Livro das Cantigas” a seu sobrinho, D.Afonso XI de Castela).

Quem eram os trovadores?

Trovadores eram aqueles que compunham as poesias e as melodias que as acompanhavam, e cantigas são as poesias cantadas. A designação “trovador” aplicava-se aos autores de origem nobre, sendo que os autores de origem vilã tinham o nome de jogral, termo que designava igualmente o seu estatuto de profissional (em contraste com o trovador). Ainda que seja coerente a afirmação de que quem tocava e cantava as poesias eram os jograis, é muito possível que a maioria dos trovadores interpretasse igualmente as suas próprias composições.

A mentalidade da época baseada no teocentrismo serviu como base para a estrutura da cantiga de amigo, em que o amor espiritual e inatingível é retratado. As cantigas, primeiramente destinadas ao canto, foram depois manuscritas em cadernos de apontamentos, que mais tarde foram postas em coletâneas de canções chamadas Cancioneiros (livros que reuniam grande número de trovas). São conhecidos três Cancioneiros galego-portugueses: o “Cancioneiro da Ajuda“, o “Cancioneiro da Biblioteca Nacional de Lisboa” (Colocci-Brancutti) e o “Cancioneiro da Vaticana“. Além disso, há um quarto livro de cantigas dedicadas à Virgem Maria pelo rei Afonso X de Leão e Castela, O Sábio. Surgiram também os textos em prosa de cronistas como Rui de PinaFernão Lopes e Gomes Eanes de Zurara e as novelas de cavalaria, como a demanda do Santo Graal.

A sociedade medieval a época do Trovadorismo. Retirado de <https://vistoentelecaudete.files.wordpress.com/2013/10/piramide.jpg&gt;
Publicidade

Um comentário em “Trovadorismo e a submissão da mulher

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Imagem do Twitter

Você está comentando utilizando sua conta Twitter. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s

%d blogueiros gostam disto:
search previous next tag category expand menu location phone mail time cart zoom edit close